ARC Power Ruanda

A promotora britânica ARC Power Ltd celebrou uma Parceria Estratégica de Energia com o Governo do Ruanda para ligar até 148 000 pessoas a eletricidade limpa, até ao final de 2025, através da extensão da rede nacional e da construção de microrredes interligadas.

A ARC Power tem sido investida em REPP desde 2019, tendo garantido 900 000 libras esterlinas em empréstimos convertíveis para apoiar a construção de um portefólio de microrredes no Ruanda, que tem atualmente uma taxa nacional de eletrificação estimada de 30%, e apenas 12% nas áreas rurais. Este financiamento foi igualado por investidores privados de impacto suecos.

A 31 de março de 2023, o apoio fundamental da REPP na fase inicial permitiu à ARC Power concluir a construção de quatro sistemas de microprodução (microrredes), que servem seis redes de distribuição. Estas redes fornecem eletricidade a 14 aldeias nos distritos de Bugesera e Gatsibo e até ao momento ligaram 10 463 pessoas e 155 microempresas à energia pela primeira vez.

A energia é vendida a clientes fora da rede que dependiam anteriormente de fontes de energia tradicionais, tais como querosene, gasóleo e lenha, com base na utilização realizada. As microrredes portáteis e modulares foram desenvolvidas pela ARC Power, e cada uma pode ligar entre 100 e 600 famílias ou empresas numa aldeia, fornecendo eletricidade para melhorar a iluminação e o carregamento de dispositivos móveis, bem como de eletrodomésticos e maquinaria para a utilização de energia produtiva, permitindo o desenvolvimento de pequenas empresas.

Em outubro de 2022, a REPP saiu parcialmente do seu investimento na ARC Power mediante o reembolso do saldo de empréstimo em dívida e a conversão parcial dos juros vencidos em capital.

Como acionista, a REPP continuará a apoiar a ARC Power, enquanto persegue vários eixos de trabalho para o desenvolvimento de soluções distribuídas de energia renovável no Ruanda, em Moçambique e na Zâmbia. É esperado que, caso a parceria público-privado da promotora com o Governo do Ruanda tenha sucesso, o modelo de negócio catalise o interesse de outros países da África subsariana.

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